Rumos
Rumos é espaço independente, indisciplinado e
itinerante, que se organiza a partir de uma metodologia de cartografias de
bússolas perdidas, mas de vetores autobiogeorgráficos, visando para tanto
atravessar esse cerrado que compõe a nós e a nossa paisagem, buscando forjar
por meio dos mais variados procedimentos conceituais, estéticos e técnicos, um
processo de pesquisa e de reflorestamento dessa floresta invertida.
Permeada por
uma escuta sensível, interessada em aprender fazendo, girando economia locais,
afetivas e simbólicas, estamos comprometidos na disputa das futuridades. A
construção a várias mãos é trabalho também de decomposição do pensar-sentir
práxis científicas e sensíveis que se posiciona mobilizando emoções, gestualidades, processos cognitivos e
intuitivos, inconclusos,
abrindo brechas mato adentro.
Nos pretendemos, nesse cenário distópico de fim
de mundo inadiável, denuncismo de estruturas cercárias e velhas, invenção de
espaços de subsistências insubordinadas aos mapas cognitivos da colonialidade, catalisando
pelo sensível outros mecanismos perceptivos e invisíveis de intervenções no
imaginário coletivo, tensionando e friccionando questões históricas, tramando
desvios, rotas de fuga.
LEITURAS:
ANZALDÚA, Gloria. Borderlands (em inglês). [S.l.]:
Aunt Lute Books. 1999.
DESOBEDIÊNCIA EPISTÊMICA(II), (II), Pensamiento
Independiente y Libertad Decolonial. In: Otros Logos — Revista de Estudos
Críticos, año 1, n. 1, dezembro/2010. Autor: Walter D. Mignolo.
RODRIGUES, Manoela.
Autobiogeografia como metodologia decolonial. 2017.
MOMBAÇA, Jota. NÃO VÃO NOS MATAR
AGORA - 1ªED.(2021). editora: Cobogó. coleção: ENCRUZILHADA.
IMARISHA, Walidah et al. (Ed.). Octavia's
Brood: science fiction stories from social justice movements. AK Press, 2015.
(Trad) Jota Mombaça.ficção científica para rever a justiça, reescrevendo o
futuro: usando. Caderno de Oficina de Imaginação Política, 2016
KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo.
Companhia das Letras - 1 edição - São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
Revisão: Thaís Totino Richter e Isabel Cury.
KILOMBA, Grada. Memórias de Plantação. Rio de
Janeiro: Cobogó, 2019.
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